terça-feira, 10 de março de 2015

CRENÇA

Bem, a crença é algo inerente ao ser humano, mas o que seria essa crença? Está pautada em que realmente? Vejamos.
A crença, no âmbito religioso, é acreditar naquilo que não se vê, ou crer naquilo que não tem uma representação física específica, ou seja, puramente metafísica e improvável de se colocar em prática. Dessa forma, podemos observar que a crença em um ser divino, ao qual não se pode constatar empiricamente é  fruto dessa crença religiosa, assim sendo, o fruto dessa crença religiosa (que chamamos de Deus) é diferente do conceito de ética por exemplo, pois tal conceito podemos verificar a partir do comportamento humano, a moral inerente a pessoa que expressa determinado comportamento, sendo possível a averiguação moral determinante no comportamento dessa pessoa.
Mas qual a diferença entre a IDÉIA de Deus e o conceito de ética citados no exemplo? Como já previamente colocada no parágrafo anterior, vejamos. No que se refere a Deus, não se há uma matéria (empiricamente falando) que demonstre à Deus, já a ética podemos constatar pelo comportamento a moral inerente a uma pessoa inserida em determinada cultura e sociedade que influência diretamente no pensamento ético e na moral dos indivíduos que compõe tal sociedade.
A crença é inerente ao ser humano, podemos ter a crença em um ser divino que norteia tudo que existe, ou temos a crença num mundo exterior com representações empíricas e tudo que têm suas formas fisicamente constituídas. A causalidade, por exemplo, explica como a mente infere, como a mente agrega uma causa a um determinado efeito,exemplo: se vejo fumaça, minha mente infere que a origem dessa fumaça é fogo.
Mas qual a relação da causalidade com a crença? Se nossa mente, ao ver determinado efeito, já infere logicamente que esse efeito tem uma causa específica, logo cremos que esse efeito tem uma causa sem mesmo visualizarmos essa causa, e ainda nossa mente é capaz de dizer que causa é essa, como no caso da fumaça (efeito) e fogo (causa).
A crença causal, por exemplo, se expressa da seguinte forma: Se em minha mão está um objeto qualquer, como um copo, e se é questionado "e se esse copo for solto?" o que sua mente concluirá antes que esse copo seja? A mente projetará a experiência um pouco mais a frente àquele momento, e concluirá que o copo cairá caso for solto.
Portanto, as crenças, a meu ver, são inerentes ao ser humano. A crença em Deus, que não pode se fundamentar em dados empiricamente já existentes, é fé, pois não se pode apresentar um fio de cabelo e afirmar ser de Deus, ou talvez um pouco de sangue, apenas crença, e isso se fundamenta na vivência pessoal de cada individuo e não em dados empíricos já pré existentes na pessoa, já que na crença causal, ela se fundamenta no hábito e na experiência já vivênciada no campo empírico.

sexta-feira, 6 de março de 2015

SAUDAÇÕES FILOSÓFICAS

Sejam bem vindos ao meu blog, espero que façam bom proveito, e façam desse espaço um espaço para debates acerca do pensamento religioso, ou das reflexões aqui propostas. Comentem, coloquem seus pontos de vista, sempre mantendo o bom nível de discussão.
Sou formado em filosofia e, com esse blog, pretendo colocar algumas reflexões acerca dos mais variados temas da religiosidade cristã. Portanto, sou apenas um graduado em filosofia, com o intuito de refletir sobre esta área e conto com a colaboração de você visitante.
Muito obrigado pela visita e sinta-se a vontade para comentar.

Mauro Lima